Você sabe o que significa ESG?

Se você ainda não conhece a sigla ESG, saiba que ela diz muito sobre a sua empresa!

Não basta estar atento às novas tecnologias de rh: existem termos, tendências e percepções que não podem “passar batido” por quem deseja crescer no mercado e fazer o seu nome diante de uma concorrência cada vez mais forte, por exemplo, o ESG.

Pois bem, para ganhar notoriedade no mercado, hoje, não basta ter um grande número de funcionários: se tiver rotatividade além da conta – o temido turnover! -, já está perdendo pontos. 

Se parte dos funcionários estão lá porque esperam conseguir “algo melhor” no futuro, então, os problemas estão à vista.

As empresas devem se esforçar para oferecer aos seus colaboradores um ambiente organizacional de excelência, onde seja possível conversar sem medo de represálias, dar e receber feedback e crescer em conjunto. Além disso, o reconhecimento deve ser forte.

Como reconhecer os seus trabalhadores? Dando a eles, fora o que já citamos, uma série de benefícios competitivos, por exemplo:

 

  • A possibilidade de home office em dias específicos;
  • Bom plano de saúde;
  • Plano de previdência privada;
  • Benefícios voltados para o ambiente cultural;
  • Entre outros.

 

As possibilidades são múltiplas e é dever do RH conhecer as demandas de seus funcionários.

Dando um passo maior, a empresa deve também se comprometer com preocupações sociais: a inserção de novos perfis é fundamental, assim como as práticas de ESG – este, afinal, é o tema deste artigo. 

Você sabe o que é ESG? Entenda melhor a sigla nos próximos parágrafos.

 

ESG: o que é?

Trata-se da sigla para “environmental, social and governance” (ambiental, social e governança, em português).

A sigla é utilizada para compreender quais medidas a empresa está utilizando para minimizar seu impacto no meio ambiente, aumentar a tolerância e a diversidade, construir espaços seguros e justos e melhorar os seus processos administrativos.

Não é incomum, hoje, que o ESG seja um dos parâmetros avaliados por possíveis investidores na hora de “apostar” dinheiro em uma companhia. Se a sua empresa não está alinhada com essa tendência, a chance é de que ela fique para trás em pouco tempo.

Mas de onde veio isso, você deve estar se perguntando. Vamos lá: a sigla foi utilizada pela primeira vez em meados de 2005, em um relatório chamado “Who Cares Wins“, algo como “Quem se importa, ganha”, de autoria da Organização das Nações Unidas.

Na ocasião, vinte instituições financeiras se uniram para desenvolver diretrizes que guiariam a forma de lidar com questões ambientais, sociais e de governança no mercado financeiro, em especial na gestão de ativos e serviços de corretagem de títulos.

Após extensa discussão, concluiu-se que a observação dos três fatores já citados é extremamente benéfica ao mercado financeiro, visto que atua diretamente no bem-estar da sociedade e na questão da sustentabilidade.

 

Entendendo as minúcias do ESG

Quando falamos sobre preocupação ambiental, estamos nos referindo diretamente às práticas que a empresa adota quanto a coisas como emissão de carbono, desmatamento, desperdício de energia, gestão de resíduos e poluição do ar e da água.

A preocupação social, além de se referir às práticas da empresa que visam a valorização da vida fora de seus territórios – ou seja, a vida dos que não fazem parte diretamente da companhia -, diz respeito à:

 

  • Satisfação de clientes;
  • Proteção de dados;
  • Respeito à privacidade;
  • Aumento da diversidade;
  • Cuidados com o bem-estar;
  • Cuidados com a saúde mental dos funcionários;
  • Respeito às leis trabalhistas.

 

Por fim, a governança está ligada à forma através da qual a empresa tem organizado a sua administração.

Na letra “G”, há coisas como a remuneração dos executivos, a existência de canais de denúncias efetivos, o combate ao abuso e à exploração, melhorias na conduta dos profissionais envolvidos na empresa, estruturação de comitês, etc.

É preciso que as empresas estejam de fato comprometidas com o que foi citado. Para tal, porém, não basta dizer que fez isto ou aquilo: todas as atitudes devem ser documentadas e devem estar acessíveis, visto que a transparência também é algo esperado.

A divulgação de informações falsas acerca das verdadeiras atitudes da empresa pode não apenas comprometer investimentos que já existem ou que poderiam acontecer, mas torná-la alvo de críticas e processos.