A relação entre tecnologia na alimentação tem se expandido exponencialmente nas últimas décadas, revolucionando a forma como consumimos, cozinhamos e até mesmo produzimos alimentos.
Por exemplo, comprar uma air fryer para usar junto com o fogão ou utilizar o micro-ondas já fazem parte da rotina da maioria das pessoas.
Porém, além dos eletrodomésticos, os aplicativos de entrega de comida e até a impressionante tecnologia de impressão 3D de alimentos trouxeram avanços tecnológicos. Dessa forma, eles têm alterado significativamente a paisagem da alimentação.
E como essas mudanças podem contribuir para aliar o consumo de alimentos mais saudáveis e, ao mesmo tempo, proporcionar maior praticidade na hora de preparar sua refeição?
Eletrodomésticos e culinária inteligente
Os eletrodomésticos inteligentes, como:
- Geladeiras;
- Fogões;
- Fornos;
- Micro-ondas.
Entre outros itens conectados à Internet transformaram a maneira como preparamos nossas refeições.
Esses aparelhos são capazes de sincronizar com aplicativos em smartphones, permitindo que os usuários os controlem e os monitorem remotamente.
Por exemplo, uma geladeira inteligente pode enviar alertas quando certos produtos estão vencendo, enquanto um forno conectado permite que os usuários o pré-aqueçam de qualquer lugar.
Além disso, a inteligência artificial está desempenhando um papel importante na culinária. Existem dispositivos que usam algoritmos para aperfeiçoar a temperatura e o tempo de cozimento, garantindo que os pratos sejam preparados com perfeição.
Isso é especialmente útil para cozinheiros iniciantes que desejam obter resultados profissionais.
Por outro lado, os eletrodomésticos inteligentes não adiantam muito se não há boas receitas à disposição.
E a tecnologia também consegue auxiliar na hora de fazer um bom prato, por meio de aplicativos que trazem receitas fáceis e com instruções claras de como preparar.
Instrumentos como tablets e assistentes virtuais podem ajudar nesse sentido.
Além de auxiliarem no preparo das refeições, essas tecnologias também conseguem realizar pesquisas sobre ingredientes de maneira mais rápida, o que facilita na hora de preparar uma receita um pouco mais completa ou complexa.
Aplicativos de entrega de comida
Os aplicativos de entrega de comida, como Rappi e iFood, se tornaram uma parte integrante da vida de muitas pessoas. “Pedir um iFood”, por exemplo, é uma expressão que passou a fazer parte do vocabulário dos brasileiros.
Eles oferecem uma conveniência sem precedentes, permitindo que os consumidores escolham entre uma ampla variedade de restaurantes e recebam suas refeições no conforto de suas casas. Tal comodidade é um excelente recurso para quem trabalha fora e não tem tempo para cozinhar.
Além disso, esses aplicativos também facilitam a personalização das opções de menu, atendendo a diversas preferências alimentares. Há opções de restaurantes de comida japonesa, vegana e até mesmo alimentos específicos, como aqueles sem lactose para quem possui intolerância
Os aplicativos de entrega de comida não apenas tornaram a alimentação mais acessível, mas também influenciaram a economia. Restaurantes que não possuem espaço físico agora podem atingir um público mais amplo.
Comida em 3D
Uma das inovações mais emocionantes na interseção da tecnologia na alimentação é a impressão 3D de alimentos.
Ou seja, em vez de preparar a sua comida no fogão, será possível imprimi-la em casa, da mesma forma que se faz com um documento.
Essa tecnologia permite a criação de alimentos com formas e texturas únicas, aproveitando ingredientes frescos e locais. A comida impressa em 3D oferece uma abordagem mais sustentável à alimentação, uma vez que reduz o desperdício e permite a personalização das refeições.
Os benefícios da comida impressa em 3D não se limitam à estética. Ela também tem o potencial de atender às necessidades nutricionais específicas, tornando-a uma opção valiosa para pessoas com diabetes ou necessidades médicas.
No entanto, a tecnologia de impressão 3D ainda está em fase de estudos, dada a sua natureza muito inovadora. Além disso, é o item que mais desperta preocupações éticas, sobretudo em relação ao valor nutritivo desse tipo de alimento.