O mundo inteiro está com os olhares voltados para iniciativas de preservação ao meio ambiente, e as empresas já estão conscientes da escassez dos recursos do planeta, então muitas delas estão implementando o chamado green commerce.
Isso acontece porque elas já perceberam que se o consumo continuar na mesma velocidade, a tendência é que se esgotem nas próximas décadas.
Com isso, é necessário que sejam criadas alternativas de reutilização para os materiais extraídos da natureza, e é aí que entra a importância dos marketplaces que facilitam a busca por marcas verdes.
Atualmente, no Brasil, há ao menos sete empresas conhecidas que trabalham com calçados sustentáveis, por exemplo.
Isso mostra como a sustentabilidade se tornou um ponto crucial para muitas organizações, sobretudo pela demanda cada vez maior de consumo consciente por parte dos consumidores.
Neste artigo vamos falar sobre a importância das plataformas sustentáveis nesse cenário e da implantação do green commerce. Confira!
O que é marketplace?
Para que você consiga compreender melhor a importância dos marketplaces na busca por marcas verdes, é necessário entender primeiro o conceito e o funcionamento desse modelo de negócio.
Marketplace é uma plataforma de vendas online que reúne, em um mesmo canal, ofertas de diferentes fornecedores. Em outras palavras, trata-se de um tipo de shopping virtual, que viabiliza as vendas de diferentes tipos de lojas, como:
- Petshop;
- Loja de móveis;
- Loja de cosméticos;
- Loja de roupas.
Entretanto, o marketplace não deve ser confundido com o e-commerce, pois, apesar de estarem interligados, são coisas distintas, já que o comércio eletrônico é uma loja online própria e exclusiva de uma determinada empresa.
A responsabilidade do varejo com seus canais digitais
Os canais digitais de vendas viram suas operações crescerem bastante em 2020. Porém, junto ao volume financeiro, surgiram pontos operacionais que em outro momento não tinham tanta relevância.
Qual o papel das plataformas na sustentabilidade? De que maneira as embalagens utilizadas podem impactar a coleta de lixo nas cidades?
Os consumidores estão cada vez mais atentos às práticas sustentáveis das plataformas de marketplace e das lojas virtuais, e até mesmo o universo dos investimentos está mais criterioso em relação a esse assunto.
Não é à toa que se usa até mesmo um termo específico para as práticas sustentáveis no varejo, o chamado “green commerce”, definido como um conceito geral para soluções, serviços, produtos e ferramentas que prezam pela responsabilidade ambiental.
Por exemplo, fontes de energias renováveis e uso de embalagens recicláveis, estendendo esse cuidado por todo conjunto de operação da empresa, isto é, desde as próprias operações até a escolha dos parceiros que prezam pelos mesmos princípios.
Vendas online geram menos emissão de carbono
De acordo com algumas pesquisas, o e-commerce pode gerar de 1,5 a 2,9 vezes menos emissão de gás carbônico em comparação às vendas em lojas físicas.
Isso acontece porque as compras presenciais envolvem o deslocamento dos consumidores, bem como questões relacionadas aos espaços, como armazéns, estacionamento e lojas.
Isso, porém, não significa que as vendas online sejam a salvação do planeta. Muito pelo contrário, é necessário que haja uma iniciativa genuína para que as operações gerem impactos menores e diminuam os desperdícios de recursos.
No entanto, para isso é preciso trabalhar na substituição de insumos com essa finalidade. Dessa forma podemos concluir que não é somente a indústria que precisa se preocupar com a forma de uso dos recursos naturais.
Na verdade, todas as empresas precisam se atentar a essa situação, especialmente aquelas que pretendem alcançar a condição de gigantes varejistas.
Afinal, esse tipo de cuidado é bom para o consumidor, para a marca e, principalmente, para o planeta.