Certamente durante seus estudos, seja na escola, na faculdade ou em cursos de especialização, os temas de meios de produção e evolução dos modos de trabalho já foram abordados. Com eles, a explanação sobre o que é fordismo e taylorismo, por exemplo.
Mas você sabe realmente o que são essas metodologias e como elas ainda são utilizadas dentro das empresas?
Você é capaz de responder qual modelo sua empresa utiliza? Para que você entenda sobre essas importantes formas de produção, vamos falar um pouco mais sobre elas, confira!
O que é taylorismo?
O taylorismo é uma teoria administrativa criada por Frederick Taylor e que tem como o principal objetivo racionalizar o trabalho, ou seja, repetir e intensificar tarefas para aumentar eficiência e produtividade.
O modelo desenvolvido no início do século XIX buscava determinar e entender a melhor maneira para que o funcionário pudesse fazer o seu trabalho, com ferramentas, treinamentos e incentivos para um bom desempenho.
Nessa forma de trabalho, as principais características são:
- Divisão do trabalho em tarefas específicas;
- Treinamento e acompanhamento para descobrir as melhores competências dos trabalhadores e aperfeiçoá-las;
- Alto grau de especialização dos funcionários em suas tarefas;
- Aumento da produtividade e eficiência;
- Redução dos gastos;
- Padronização de métodos.
O que é o fordismo?
Como um desdobramento do taylorismo, Henry Ford desenvolveu o fordismo em 1908. Mantendo o mecanismo de produção e organização da gerência do sistema anterior, Ford adicionou elementos para que seu modelo de trabalho ficasse mais dinâmico e ritmado.
Nessa forma de trabalho, a produtividade e eficiência ainda é grande objetivo e ela passa a ser alcançada através de padronização e divisão de trabalho em tarefas menores.
Sendo assim, o Fordismo é um modelo de produção em massa que iniciou no mercado automotivo, mas foi e é reproduzido em diversos tipos de indústrias ao redor do mundo até os dias atuais.
O fordismo tem três grandes pilares: intensificação, economicidade e produtividade. A intensificação é sobre reduzir o tempo de produção para que o máximo possível de mercadoria seja colocado rapidamente no mercado.
Já a economicidade diz sobre “estoque e mercadoria parada resultam em perda de dinheiro”, portanto, é preciso reduzir ao máximo as peças da empresa e, mais do que isso, buscar a todo tempo economizar e diminuir custo de produção.
Por fim, a produtividade, que focava na repetição do trabalho pelo colaborador para que suas habilidades e eficiências se tornassem cada vez maiores com o tempo, fazendo com que a produção fosse cada vez mais rápida e econômica.
No Fordismo, são notadas características como:
- Padronização dos produtos;
- Produção em grande escala;
- Uso de linhas de montagem;
- Divisão do trabalho em pequenas tarefas;
- Menor especialização dos colaboradores;
- Redução no tempo de produção;
- Fomento ao consumo de massa, mas ao mesmo tempo, poucas opções para consumo e baixo nível de personalização;
O fordismo é muito conhecido e lembrado até os dias de hoje graças ao filme “Tempos Modernos”, de Charles Chaplin.
A obra representa a forma de trabalho e dá luz a uma das principais críticas sobre o modelo: as condições de trabalho desgastantes, repetitivas e maçantes para os colaboradores.
O modelo de trabalho proposto por Henry Ford se tornou o modelo mais comum nos Estados Unidos e chegou a ser exportador para a Europa.
Com o tempo, a forma de trabalho apresentava algumas falhas e outros métodos surgiram para melhorar os processos produtivos, como o Toyotismo, criado pelos japoneses e que utilizava mais de tecnologia e demanda.
Evidentemente, de lá até os dias atuais, outros modelos surgiram e surgem a cada tempo, mas é inegável que Taylorismo e Fordismo ainda exercem grande influência no modelo de produção atual em diversas empresas e setores.
Muitos negócios ainda buscam especializar seus colaboradores para tarefas específicas, realizam produções em massa, adotam técnicas para baratear processos e colocam o máximo possível de produto no mercado, por exemplo.
Esses modelos foram importantes formas de produção do passado e ainda estão presentes em muitas gestões. É importante entender sobre eles para reconhecer possibilidades de mudanças, erros e acertos dentro de sua estrutura.
O que você já sabia sobre taylorismo e fordismo? Agora que você conhece mais sobre eles, é possível reconhecer seu modelo de trabalho em algum deles? Como sua empresa tem atuado? Acompanhe nossos conteúdos e fique sempre por dentro do mercado e formas de trabalho!