Hoje, nossa profissão se traduz no compromisso com a prática da Odontologia de vanguarda que se enquadra no desenvolvimento digital.
Para isso, podemos utilizar um grande número de recursos diagnósticos e terapêuticos a fim de satisfazer os objetivos funcionais e estéticos de nossos pacientes.
A possibilidade de digitalizar o paciente em três dimensões (3D) é uma realidade e permite um diagnóstico e planejamento tridimensional completo.
Essa revolução diagnóstica permite economizar tempo durante o tratamento e, mais importante, podemos ser mais previsíveis do que com metodologias analógicas devido à maior integração facial.
A fusão dos registros 2D e 3D nos permite desenhar nosso tratamento a partir de referências faciais, melhorando a comunicação dentro da equipe interdisciplinar e até mesmo com nosso paciente.
O planejamento digital é aplicável nos seguintes procedimentos:
- Próteses;
- Periodontia;
- Ortodontia;
- Cirurgia ortognática;
- Implantologia
- Odontologia estética.
Com essa metodologia, as equipes podem estabelecer uma “comunicação assíncrona”, ou seja, os profissionais envolvidos podem interagir sem a necessidade de reuniões presenciais, o que agiliza sobremaneira a tomada de decisões.
Esta evolução na forma de trabalhar das equipas interdisciplinares implica uma maior dedicação de tempo ao diagnóstico em detrimento da própria execução, o que constitui uma mudança de paradigma na odontologia contemporânea. Vamos pensar em um exemplo prático:
Odontologia: Caracterização de um canino em incisivo por estratificação em um caso de agenesia de 12
Uma jovem paciente de 14 anos e meio chega à consulta ao final do tratamento ortodôntico. Apresenta agenesia de 12. O tratamento ortodôntico consistiu na mesialização de 13 no espaço de 12.
O motivo da consulta é o problema estético causado pela morfologia do 13 no espaço do 12 e a significativa assimetria do sorriso.
Tendo em conta a pouca idade do paciente, inclinamo-nos para uma solução terapêutica, privilegiando a conservação dos tecidos. Esta é a caracterização técnica direta de 13 em 12 adicionando composto.
Em primeiro lugar, o técnico de prótese dentária realiza um enceramento diagnóstico no modelo de gesso.
Uma vez que o projeto foi validado com o paciente, foi feito um registro de mordida de silicone que servirá como guia para a montagem do compósito na superfície palatina. O campo operatório é estabelecido em uma ampla área para permitir a correta colocação do registro de mordida de silicone.
Os dentes adjacentes são protegidos com Teflon.
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