Cursos que escolas podem oferecer para recolocação no mercado

Há, em todo o Brasil, escolas que dão cursos livres a respeito de uma série de assuntos. Desde uma aula de violão até lições de culinárias, o público pode adquirir uma série de conhecimentos de maneira mais simples e personalizada, normalmente como hobby.

Nos últimos anos, contudo, houve um fator que mudou um pouco essa realidade: o desemprego.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego chegou a 11,6% no último trimestre de 2018.

Por mais que isso represente uma baixa de 0,7% em relação ao mesmo período de 2017, a queda não é significativa e uma parcela considerável da população segue em busca de trabalho.

Por conta disso, cada vez mais pessoas têm investido suas economias não em cursos por hobby, mas em formações que preencham o currículo e aumentem suas chances de obter a sonhada recolocação no mercado de trabalho.

Enquanto uns buscam se especializar, outros optam por mudar de carreira, seja para obter mais satisfação ou um retorno financeiro maior.

Se você é proprietário de um centro de ensino e quer aproveitar ao máximo essa oportunidade continue lendo e confira alguns cursos que podem ser oferecidos a pessoas nessa situação.

  1. Curso de recepcionista

Por mais que algumas pessoas vejam isso como um capricho, é fundamental ter um profissional qualificado no balcão de recepção de uma empresa.

O motivo por trás disso é o fato de que ele faz muito mais do que simplesmente receber visitantes, podendo assumir tarefas como:

  • Repassar ligações;

  • Marcar compromissos;

  • Permitir ou não a entrada de pessoas;

  • Organizar e guardar documentos.

Um dos fatores que faz com que tantas pessoas optem por esse formação é o fato de que ela é extremamente requisitada.

Sendo contratada diretamente por um estabelecimento ou terceirizada, como em uma empresa de recepção em prédios que fornece mão de obra para outros negócios, as possibilidades são abundantes. Trata-se, assim, de um bom curso para proporcionar em sua escola.

  1. Curso de comissário de bordo

Em 2016, o mercado de aviação era responsável por movimentar R$ 312 bilhões, além de gerar mais de seis milhões de empregos.

Um dos principais motivos por trás disso é o fato de o Brasil é um país com dimensões continentais e, com muitas regiões remotas, só podem ser acessadas por via aérea.

Por mais que boa parte das pessoas associem esse mercado aos pilotos, há outro grupo de profissionais igualmente importantes, principalmente na aviação comercial: o comissario de bordo.

Ao contrário do que muitos pensam, ele faz muito mais do que simplesmente servir comida, bebida e saudar os passageiros, já que, em uma situação de emergência, os comissários atuam como auxiliares de segurança do piloto.

Do mesmo modo, em emergências médicas, são eles que lidam com a situação, preservando a integridade dos envolvidos.

Como essa é uma profissão muito importante para a vida e a segurança dos passageiros da aviação comercial, ele exige uma formação específica para ser exercida.

Ela, contudo, não é feita na universidade, mas em uma escola de aeromoça devidamente certificada pelos órgãos competentes.

Como essa é uma atividade que ainda atrai muitas pessoas, abrir um centro do tipo pode ser uma boa opção para quem pretende investir na área da aviação.

Além disso, ele também pode oferecer escolas e cursos em outras áreas relacionadas, como pilotos comerciais, de helicóptero e até mesmo para atividades em terra.

  1. Curso de afinador de instrumentos

Lojas, restaurantes e até mesmo hospitais. Há muitos locais em que a música ao vivo é apreciada, seja para melhorar o ambiente ou mesmo para aliviar momentos tensos, como no caso de centros de saúde.

Por conta disso, esses lugares costumam contratar músicos para realizar performances para quem passa.

Apesar de esses serem os profissionais mais conhecidos no meio musical, é preciso levar em conta que eles só podem trabalhar graças às atividades de outros indivíduos: os afinadores.

Esses profissionais conhecem a fundo os instrumentos com os quais trabalham, o que os torna aptos para realizar as mudanças e adaptações para que o seu som seja o mais correto possível.

Vale ressaltar que, no caso dessa profissão, há mais demanda em relação a determinados instrumentos do que outros.

Um afinador de violao profissional, por exemplo, não terá muita demanda, já que esse é um instrumento simples de se afinar.

Agora, no caso de outros, como o piano, não apenas o serviço é mais requisitado, como também melhor remunerado.

Nessas situações, investir nessa formação de cursos e escolas pode ser uma boa ideia para driblar o desemprego.