Em tempos onde o mercado está cada vez mais competitivo e as empresas são observadas e suas ações avaliadas com uma lupa de aumento, aprender como mapear riscos de compliance é uma estratégia muito útil.
O compliance e a gestão de riscos são dois procedimentos empresariais que devem estar presentes no dia a dia de qualquer negócio, independentemente do tamanho.
Isso porque as regras que garantem a conformidade da atuação e a definição dos riscos evitáveis são essenciais para avaliar o desempenho interno da empresa e também os fornecedores e parceiros em potencial.
A associação a marcas com reputação duvidosa pode arrastar o nome da sua empresa para o mesmo patamar e não é seu objetivo, não é mesmo?
Então, a melhor forma de evitar esse tipo de situação é aprendendo mais sobre compliance, gestão de riscos, além de saber na prática como mapear riscos de compliance. Continue a leitura e entenda cada conceito.
O que é Compliance?
O processo de Compliance verifica se existe conformidade com as normas do mercado e com a legislação vigente.
Para fazer isso, é preciso estabelecer políticas e procedimentos que reforcem os valores da cultura organizacional que devem demonstrar que os regulamentos e exigências para operar são cumpridos.
Considerando que as relações comerciais envolvem duas partes, as regras de compliance devem ser compridas por cada uma das empresas para que seja vantajoso fazer negócio.
Então com boas práticas de Compliance, as empresas têm uma atuação transparente e ética em todas as etapas da estrutura operacional e administrativa como compras, fiscal, trabalhista, ambiental e entre outras.
O objetivo é que a conformidade exista em todos os segmentos, tanto no trabalho interno da quanto entre os parceiros comerciais da rede de fornecedores.
Além disso, com uma equipe bem alinhada a essas definições, as regras de Compliance podem ser seguidas de forma realmente efetiva, permitindo o progresso da empresa.
O que é gestão de riscos?
A gestão de riscos é um conjunto de processos e técnicas utilizados para identificar, medir e prevenir a ocorrência de riscos. Ao mesmo tempo, analisa se existem riscos aceitáveis para gerar valor aos negócios e controlar danos negativos de eventos maiores.
Dessa forma, é possível blindar o faturamento e preservá-lo de prejuízos para que a empresa continue crescendo e se desenvolvendo.
Para garantir uma gestão de riscos eficiente, é aplicada a matriz de gestão de risco que avalia a probabilidade e o impacto de cada tipo de ameaça identificada.
Assim, é possível analisar as chances delas se tornarem realidade, como podem afetar os lucros e desenvolver estratégias para contorná-las com assertividade.
Qual a influência do compliance na gestão de riscos?
Aliando o compliance à gestão de riscos, é possível seguir estratégias consistentes de prevenção e, ao mesmo tempo, seguir as determinações internas cumprindo os procedimentos para ter uma operação eficiente e rentável.
Um exemplo disso é a gestão de risco de fornecedores. Avaliando os parceiros comerciais com os critérios de compliance, a escolha é mais alinhada às demandas da empresa.
Assim, mesmo diante de um fornecedor que cobre mais barato, esse não será o único critério analisado. A equipe também pode pesquisar sobre inconformidades fiscais, trabalhistas, ambientais, entre outras.
Por isso, vale a pena aplicar o compliance para mitigar riscos e obter não só um bom custo benefício nas negociações, como também para manter a empresa atrativa para o mercado.
Como mapear os riscos de compliance?
Agora que você já sabe o que significa cada processo, vamos falar de como mapear riscos de compliance na prática aplicando as dicas abaixo. Confira:
1. Estabeleça diretrizes claras de compliance
Se o objetivo é mapear riscos de compliance, primeiro, é preciso saber quais são as diretrizes que precisam ser seguidas. Assim, fica mais claro para a equipe como ela deve agir diante de uma ocorrência, o que ajuda a criar discussões internas ricas para promover o crescimento.
Vale ressaltar que esses critérios devem ser atualizados para atender as mudanças pelas quais a empresa passar.
2. Divulgue a cultura de compliance
A partir do momento que a empresa implementa uma cultura de compliance, o trabalho de mapear riscos de compliance fica mais fácil, pois todos os colaboradores sabem o que devem analisar.
Cada setor da empresa terá suas definições de compliance, então, é necessário que os gestores especifiquem os pontos de atenção e criem um manual, por exemplo, para repassar o que foi definido como risco, quais são os critérios para classificação, o que será feito, etc.
3. Faça um mapeamento de riscos
Outra dica de como mapear riscos de compliance é fazer um mapeamento dos riscos, listando-os por ordem de prioridade. Assim, a empresa pode fazer um monitoramento mais próximo para reduzir os riscos de eles acontecerem.
Pense nos principais entraves que podem acontecer em relação a contratação dos fornecedores. Aproveite a gestão do conhecimento e analise erros do passado para evitar repetições e prejuízos.
4. Define indicadores para acompanhar os resultados
Os indicadores de performance ajudam a acompanhar os resultados da gestão e indicam se a estratégia está sendo vantajosa ou não.
Os números também ajudam a mapear riscos de compliance, identificando se algum processo não está sendo bem executado e quais melhorias devem ser implementados para mitigá-los.
5. Promova auditorias periodicamente
As auditorias são formas de manter as operações internas e externas transparentes. Dessa forma, é possível mapear riscos de compliance, avaliando de forma mais clara seu impacto, se vale a pena bancá-lo por um benefício futuro ou se deve ser totalmente evitado.
A mesma dinâmica vale para analisar os fornecedores em relação ao serviço que eles prestam e o que eles agregam nas operações.
Implementando essas medidas, é possível ficar à frente dos riscos, ampliando as boas práticas de Compliance e superando as expectativas e incertezas do mercado para agregar valor à sua marca.
Este artigo foi escrito pela Linkana, empresa referência na análise pública automatizada de Compliance e governança corporativa no processo de homologação de fornecedores.