O mercado de criptomoedas é conhecido pela forte volatilidade de preço ao longo do tempo que, como resultado, impacta na cotação das criptomoedas. Por exemplo, o Bitcoin (BTC) esteve cotado a mais de R$ 380 mil há um ano, mas hoje vale cerca de R$ 110 mil.
Por conta dessa mudança, muitos investidores conseguem fazer grandes somas de dinheiro. Contudo, parte desses investidores também pode auferir muitas perdas ao longo do tempo por não saber lidar com a volatilidade.
Nesse sentido, parte do “saber lidar” envolve conhecer os fatores que impactam o preço das criptomoedas. Além disso, quem ou o que define os preços do mercado e com base em quais critérios?
Conheça agora essas e outras respostas que podem te ajudar a aproveitar melhor cada momento do mercado.
O que é o preço das criptomoedas?
De acordo com o bilionário investidor Warren Buffett, “preço é o que você paga. Valor é o que você recebe”. Ou seja, o preço de um determinado ativo é a cotação de mercado que os investidores estão dispostos a pagar por ele.
No caso das criptomoedas, o preço é o número que está expresso cada vez que você realiza a compra de um ativo.
Por exemplo, no momento em que este texto foi escrito, um BTC tinha o preço de R$ 105.075 de acordo com o site CoinGecko. Isso significa que os investidores que quiserem um BTC, terão que pagar esse preço.
Assim como no mercado tradicional, o preço das criptomoedas depende de uma série de fatores. O principal deles é a relação entre oferta e demanda, isto é, quantas pessoas querem comprar e quantas querem vender.
Se tem mais compradores do que vendedores, o preço tende a subir. No caso inverso, a tendência é a criptomoeda perder valor e ficar mais barata.
Outro fator que interfere no preço das criptomoedas é o dólar, já que esses são ativos cotados na moeda americana. Portanto, se o dólar sofre variação de preço, isso pode fazer uma criptomoeda ficar mais barata ou mais cara em relação à moeda nacional.
Por exemplo, uma criptomoeda pode se valorizar bastante em dólar ao longo do tempo, mas seu preço se mantém estável em relação ao real se o dólar perde valor contra a nossa moeda. As principais criptomoedas são:
- Bitcoin;
- Ethereum;
- Binance coin;
- Cardano;
- Tether.
E o inverso também pode ocorrer: uma criptomoeda perder valor em dólar, mas se valorizar em reais, conforme nossa moeda perde valor.
Um terceiro fator externo que influencia no preço das criptomoedas é o cenário macroeconômico como um todo. Atualmente, o mundo vive sob várias tensões por causa da alta inflação global e da guerra na Europa, então as criptomoedas sentem esse cenário negativo.
Fatores internos ao mercado
Além dos fatores externos, as criptomoedas possuem suas próprias características que também definem valor. Como são mais de 21 mil criptomoedas existentes, esses fatores podem afetar cada uma de forma diferente.
Um desses fatores é a tecnologia que cada criptomoeda utiliza, como o blockchain, o código no qual ela é escrita, e a segurança da rede. Se uma rede apresenta falhas de segurança ou se torna obsoleta, ela tende a perder valor ao longo do tempo.
Por outro lado, redes mais fortes e que contam com um alto nível de segurança, como o BTC, ganham valor.
Ainda dentro da tecnologia, uma rede pode sofrer atualizações que trazem melhorias, o que valoriza seu preço. Por exemplo, o Ethereum (ETH), segunda maior criptomoeda do mercado, passou por uma atualização importante em 15 de setembro, o The Merge.
O mercado viu essa atualização como positiva para a rede, o que fez o ETH registrar fortes valorizações a partir daquela data.
Por fim, de nada adianta uma criptomoeda ter grandes atualizações se ninguém a utiliza para nada. O número de usuários é outro fator positivo que aumenta o preço da criptomoeda conforme mais pessoas pedem por ela no mercado.
Em suma, o preço das criptomoedas é bastante dinâmico e varia com base na união de muitos fatores. Analisar esses indicadores é fundamental para saber a melhor hora de comprar ou não uma criptomoeda.