É importante que as empresas invistam na promoção da segurança do trabalho dentro de seus estabelecimentos, incentivando que seus funcionários façam o uso dos equipamentos de proteção, evitando que ocorram alguns tipos de acidentes.
Com o crescimento de setores como as indústrias e as fábricas, consequentemente houve um aumento do número de cargos que exercem atividades consideradas de risco, que demandam a utilização de equipamentos de proteção individual, conhecidos como EPIs.
Os EPIs são equipamentos de uso obrigatório em diferentes tipos de atividades, de acordo com a lei 6514/77 da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).
Toda atividade, sendo ela remunerada ou não, exige conhecimento técnico prévio para ser executada e em algumas vezes é necessária a utilização de equipamentos ou ferramentas de serviço.
Tipos de equipamentos de proteção individual e segurança
Os EPIs são divididos em diversas categorias, sendo elas: proteção da cabeça, das mãos, dos pés, auditiva, respiratória, ocular, facial e também proteção contra quedas. Alguns exemplos de EPIs são:
- Capacetes;
- Luvas;
- Óculos;
- Botas;
- Protetores auriculares;
- Máscaras;
- Cinto de segurança;
- E outros tipos de equipamentos.
Esses itens de segurança protegem o funcionário de diversas situações, sejam elas motivadas por acidentes que causam fraturas ou sejam motivadas por contaminação decorrente do uso de produtos tóxicos ou inflamáveis, tal como o álcool isopropílico 1000ml.
O uso de capacetes e de cinto de segurança oferece proteção ao trabalhador que precisa executar tarefas em alturas elevadas, de modo a impedir quedas.
As máscaras e os óculos são equipamentos de proteção facial que impedem que certos produtos atinjam o rosto do funcionário, sendo a máscara responsável por criar uma barreira contra a inalação de produtos, assim como os óculos impedem que algumas partículas se aproximem dos olhos, causando ferimentos.
As botas e luvas protegem os membros superiores e inferiores de acidentes e possíveis lesões causadas pela ação de produtos na pele.
Além disso, é possível encontrar diferentes modelos de luvas, tais como a luva antiestática esd que é indicada para trabalhos que envolvam produtos de circuitos eletrônicos, impedindo que a estática avarie o aparelho, ou como a luva de baixa tensão, que promove isolamento térmico impedindo choques ou queimaduras.
Os protetores auriculares são usados para abafar grandes ruídos, que podem causar danos à audição do funcionário.
A contratação de um técnico em segurança do trabalho facilita na identificação dos tipos de EPIs recomendados para cada atividade, além do uso de sinalização de segurança nos diversos setores das empresas, estimulando assim que os funcionários mantenham o hábito de utilizar os equipamentos fundamentais para a sua segurança durante a execução dos trabalhos.
Diferentes segmentos e uso de EPIs
O uso de EPIs é obrigatório em todos os tipos de fábricas e de indústrias que possuam em sua rotina de trabalho atividades que tenham algum tipo de risco, de modo que os equipamentos de proteção ofereçam segurança para a execução da tarefa.
Em fábricas de roupas, que contam com maquinário têxtil específico, é indispensável o uso de luvas, óculos e outros acessórios, já que a coloração de alguns tecidos é feita com produtos tóxicos, tal como as tintas que são utilizadas em estampas de camisetas e de abadá personalizado feminino.
Em indústrias farmacêuticas ou químicas, locais onde ocorrem diferentes tipos de testes e experimentos, o uso do EPIs também é fundamental para proteção dos trabalhadores.
Indústrias metalúrgicas, em que há grande demanda por trabalho com máquinas responsáveis por fabricar e tratar diferentes tipos de metais, o uso dos equipamentos de segurança deve ser frequentemente estimulado, evitando diversos acidentes.
O estímulo constante para uso de EPIs deve entrar na rotina de qualquer empresa, contando com diversas possibilidades de incentivo, seja com uso de algumas estrategias de marketing, como a exposição de cartazes ou de vídeos explicativos, seja com palestras de conscientização.
Funcionários que não utilizam os EPIs podem ser advertidos, com documentação assinada por ele, resultando em demissão por justa causa em casos onde há recorrência da falta cometida.
A disponibilidade dos itens é de responsabilidade da empresa, tal como a substituição em caso de produtos danificados. O uso correto dos equipamentos de segurança é lei, podendo gerar penalidades para a empresa em caso de descumprimento.
Interdição do local ou aplicação de multas podem ser feitas, causando prejuízos para o estabelecimento.
Em suma, é importante se lembrar de que gastos com a segurança do trabalho são investimentos em longo prazo, que trazem benefícios aos colaboradores e à empresa, evitando acidentes e complicações com a lei. Pense nisso quando estiver em sua empresa!